quinta-feira, 7 de maio de 2020

Questões de vestibular sobre Primeiro Reinado de Dom Pedro I

Questões de vestibulares anteriores sobre Primeiro Reinado de D. Pedro I

1) (UFES)

"Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário:

Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )."

(Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924).

O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a:

a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador.

b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses.

c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador.

d) liberalização do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar.

e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional.

2) Entre as causas da abdicação do trono por parte de D. Pedro I, está:

a) a União Ibérica, entre Portugal e Espanha.

b) revoltas locais, como Revolução Farroupilha.

c) a crise financeira de 1829, que ocasionou o fechamento do Banco do Brasil.

d) a crise de legitimidade pelo não uso do Poder Moderador.

e) o processo de Impeachment protocolado por senadores da época.

3) (Mackenzie) O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com:

a) a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembleia Constituinte.

b) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.

c) o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.

d) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom Pedro I.

e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para alojá-la no Brasil.

4) Sobre o processo de Independência deflagrado no Brasil em 1822, que implementou o Primeiro Reinado, é possível dizer que:

a) Dom Pedro antecipou-se à estratégia de seu irmão, D. Miguel, que também queria ser imperador do Brasil.

b) foi um processo deflagrado no Brasil após a morte de D. João VI.

c) foi um processo coordenado pelos revolucionários latino-americanos, como Bartolomé Mitre e Simon Bolívar.

d) foi um processo articulado por Napoleão Bonaparte, que fugiu da ilha de Santa Helena para o Brasil em 1819.

e) foi um reflexo da Revolução Liberal do Porto (1820), que exigiu o retornou de D. João VI para Portugal.

5)  (UFPE) A Independência do Brasil despertou interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na área política. Qual das alternativas apresenta esses conflitos?

a) Os interesses econômicos dos comerciantes portugueses se chocaram com o "liberalismo econômico" praticado pelos brasileiros e subordinado à hegemonia da Inglaterra. 
b) A possibilidade de uma sociedade baseada na igualdade e na liberdade levou a jovem nação a abolir a escravidão. 
c) As colônias espanholas tornaram-se independentes dentro do mesmo modelo brasileiro: monarquia absolutista. 
d) A Guerra da Independência dividiu as províncias brasileiras entre o "partido português" e o "partido brasileiro", levando as Províncias do Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por unanimidade, a Independência. 
e) Os republicanos, os monarquistas constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a lado pela Independência, não deixando que as suas diferenças dificultassem o processo revolucionário. 

6) (Cesgranrio) A Constituição imperial brasileira, promulgada em 1824, estabeleceu linhas básicas da estrutura e do funcionamento do sistema político imperial tais como o(a):

a) equilíbrio dos poderes com o controle constitucional do Imperador e as ordens sociais privilegiadas. 
b) ampla participação política de todos os cidadãos, com exceção dos escravos. 
c) laicização do Estado por influência das idéias liberais. 
d) predominância do poder do imperador sobre todo o sistema através do Poder Moderador. 
e) autonomia das Províncias e, principalmente, dos Municípios, reconhecendo-se a formação regionalizada do país. 

7) (Cesgranrio) Assinale a opção que apresenta um fato que caracterizou o processo de reconhecimento da Independência do Brasil pelas principais potências mundiais:

a) Reconhecimento pioneiro dos Estados Unidos, impedindo a intervenção da força da Santa Aliança no Brasil. 
b) Reconhecimento imediato da Inglaterra, interessada exclusivamente no promissor mercado brasileiro. 
c) Desconfiança dos brasileiros, reforçada após o falecimento de D. João VI, de que o reconhecimento reunificaria os dois reinos. 
d) Reação das potências europeias às ligações privilegiadas com a Áustria, terra natal da Imperatriz. 
e) Expectativa das potências europeias, que aguardavam o reconhecimento de Portugal, fiéis à política internacional traçada a partir do Congresso de Viena. 

8) (FGV) No Brasil, durante o Primeiro Império, a situação financeira era precária, pelo fato de que:

a) o comércio de importação entrou em colapso com a vinda da Família Real (1808); 
b) os Estados Unidos faziam concorrência aos nossos produtos, especialmente o açúcar; 
c) os principais produtos de exportação - açúcar e algodão - não eram suficientes para o equilíbrio da balança comercial do país; 
d) o capitalismo inglês se recusava a fornecer empréstimos para a agricultura; 
e) o sistema bancário era praticamente inexistente, só tendo sido fundado o Banco do Brasil em 1850. 

9) (Fuvest) O reconhecimento da independência brasileira por Portugal foi devido principalmente:

a) à mediação da França e dos Estados Unidos e à atribuição do título de Imperador Perpétuo do Brasil a D.João VI. 
b) à mediação da Espanha e à renovação dos acordos comerciais de 1810 com a Inglaterra. 
c) à mediação de Lord Strangford e ao fechamento das Cortes Portuguesas. 
d) à mediação da Inglaterra e à transferência para o Brasil de dívida em libras contraída por Portugal no Reino Unido. 
e) à mediação da Santa Aliança e ao pagamento à Inglaterra de indenização pelas invasões napoleônicas. 

10) (Fuvest) A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo:

a) liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado. 
b) maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão. 
c) liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social. 
d) cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico. 
e) liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica. 

11) (Fuvest) Podemos afirmar que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador de 1824, 
a) o descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão dos movimentos. 
b) os proprietários rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos. 
c) a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano. 
d) a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras. 
e) a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior. 

12) (Mackenzie) São fatores que levaram os E.U.A. a reconhecerem a independência do Brasil em 1824:

a) Doutrina Monroe (América para os americanos) e os fortes interesses econômicos emergentes nos E.U.A. . 
b) A aliança dos capitais ingleses e americanos interessados em explorar o mercado brasileiro e a crescente expansão do mercado da borracha. 
c) A indenização de 2 milhões de libras pagos pelo Brasil ao governo americano e a Doutrina Truman. 
d) A subordinação econômica à Inglaterra e o interesse de aliar-se ao governo constitucional de D. João VI. 
e) A identificação com a forma de governo adotada no Brasil e interesses coloniais comuns. 

13) (Mackenzie) A Confederação do Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de 1824, caracterizou-se por:

a) ser um movimento contrário às medidas da Corte Portuguesa, que visava favorecer o monopólio do comércio. 
b) uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um movimento republicano. 
c) garantir a integridade do território brasileiro e a centralização administrativa. 
d) ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações absolutistas. 
e) levar seu principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da Constituinte de 1824. 

14)  (Mackenzie) O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com:

a) a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembléia Constituinte. 
b) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros. 
c) o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz. 
d) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom Pedro I. 
e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para alojá-la no Brasil. 

15) (Mackenzie) Apesar do Alvará de Liberdade Industrial de 1808, o desenvolvimento industrial brasileiro não ocorreu, dentre outros fatores, porque:

a) a elite agrária, defensora das atividades manufatureiras, não tinha, contudo, expressão política. 
b) a falta de capital anulava as vantagens da excelente rede de transportes e comunicação da época. 
c) o tratado de 1810, com a Inglaterra, anulava nosso esforço industrial, já que oferecia a este país o controle de nosso mercado. 
d) embora com grande mercado e mão-de-obra qualificada, faltava-nos tecnologia. 
e) a manutenção do rígido monopólio colonial impedia o sucesso de nossa industrialização. 

16) (Ufmg) A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a Independência, pode ser explicada

a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam sobre os grandes proprietários rurais. 
b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira. 
c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses, da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos manufaturados. 
d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas. 
e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte Portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino Unido. 

17) (Ufrrj) Leia os textos a seguir, reflita e responda. 

Após a Independência política do Brasil, em 1822, era necessário organizar o novo Estado, fazendo leis e regulamentando a administração por meio de uma Constituição. Para tanto, reuniu-se em maio de 1823, uma Assembleia Constituinte composta por 90 deputados pertencentes à aristocracia rural.(...) Na abertura dos trabalhos, o Imperador D. Pedro I revelou sua posição autoritária, comprometendo-se a defender a futura Constituição desde que ela fosse digna do Brasil e dele próprio. 
VICENTINO, C; DORIGO, G. "História Geral do Brasil." São Paulo: Scipione, 2001. 

A Independência política do Brasil, em 1822, foi cercada de divergências, entre elas, o desagrado do Imperador com a possibilidade, prevista no projeto constitucional, de o seu poder vir a ser limitado, o que resultou no fechamento da Constituinte em novembro de 1823. Uma comissão, então, foi nomeada por D. Pedro I para elaborar um novo projeto constitucional, outorgado por este imperador, em 25 de março de 1824. 

Em relação à Constituição Imperial, de 1824, é correto afirmar que nela 

a) foi consagrada a extinção do tráfico de escravos, devido à pressão da sociedade liberal do Rio de Janeiro. 
b) foi introduzido o sufrágio universal, somente para os homens maiores de 18 anos e alfabetizados, mantendo a exigência do voto secreto. 
c) foi abolido o padroado, assegurando ampla liberdade religiosa a todos os brasileiros natos, limitando os cultos religiosos aos seus templos. 
d) o poder moderador era atribuição exclusiva do Imperador, conferindo a ele, proeminência sobre os demais poderes. 
e) o poder executivo seria exercido pelos ministros de Estado, tendo estes total controle sobre o poder moderador. 

18)  (Unesp) A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:

a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador. 
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular. 
c) propôs, a partir das ideias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra. 
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações na estruturas econômicas e sociais do País. 
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos. 

19) (Unirio) As relações do Brasil com a Inglaterra constituíram-se num dos principais problemas da política externa do Império, como se observa no(a):

a) apoio da Inglaterra a Portugal, seu tradicional aliado, nas Guerras de Independência. 
b) conflito decorrente das restrições alfandegárias impostas por D. Pedro I aos ingleses. 
c) participação dominante de capitais ingleses no financiamento da expansão cafeeira. 
d) concordância inglesa em relação ao expansionismo imperial na Cisplatina. 
e) oposição da Inglaterra, país pioneiro no desenvolvimento industrial, ao tráfico negreiro. 

20) (Mackenzie) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:

a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios. 
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência. 
c) evitar a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma. 
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas. 
e) promover um governo descentralizado e liberal através da Constituição de 1824. 

21) (UNIFOR/CE) Termos da abdicação de Dom Pedro I:

Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa do meu mui amado e prezado filho o Sr. Pedro de Alcântara. Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo de Independência e do Império – D. Pedro I. Antonio Mendes Jr. Et al. Brasil-História, Texto e Consulta. Império. São Paulo: Brasiliense, 1977. p. 200.

Os fatos que conduziram à abdicação foram:

a) repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, incorporação da Guiana Francesa e outorga da Constituição;

b) favorecimento aos comerciantes brasileiros em detrimento dos portugueses, dívida externa elevada com a Guerra da Cisplatina e falência do Banco do Brasil;

c) repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, perda da Província Cisplatina e falência do Banco do Brasil;

d) perda da província Cisplatina, dissolução da Assembleia Constituinte e punição exemplar aos pistoleiros que executaram o jornalista Líbero Badaró;

e) controle das finanças nacionais, respeito aos constituintes que elaboraram a primeira constituição e favorecimento aos comerciantes brasileiros.

22) Em 1831, quando o imperador D. Pedro I estava na iminência da abdicação, houve um acontecimento na cidade do Rio de Janeiro que envolveu portugueses (residentes na cidade), apoiadores do imperador, e brasileiros, contrários. Esse episódio ficou marcado pela quebra de garrafas e de luminárias. Que nome foi dado a tal fato?

a) Guerra dos vitrais

b) Embates políticos na Corte

c) Noite do Quebra-quebra

d) Noite das Garrafadas

e) Conflitos luso-brasileiros

23) Entre os fatores de ordem internacional que também foram importantes para a abdicação de D. Pedro I, podemos citar:

a) A União Ibérica e a guerra contra os Holandeses.

b) A guerra civil portuguesa e a guerra civil espanhola.

c) A Guerra de Secessão Americana e a Guerra dos Farrapos.

d) A conquista da Península Ibérica pelos turcos e a crise entre a coroa inglesa e o Brasil.

e) A morte de Dom João VI, de Portugal, e a queda de Carlos X, da França.

24) (UFPR) Com a abdicação do imperador D. Pedro I em 1831, o fracasso do primeiro reinado tomou corpo. Com relação a isso, considere os fatos abaixo:

I. A imigração europeia para o Brasil ocorrida nesse período.

II. A eclosão da guerra na Província Cisplatina (1825-1828) contra as Províncias Argentinas, a qual consumiu recursos do Estado em formação e cujo principal resultado foi a criação da República Oriental do Uruguai, em 1828.

III. A indisposição do Imperador nas negociações com os deputados das províncias do Brasil, que levou ao fechamento da Assembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, e à imposição de uma carta constitucional em 1824.

IV. A queda do gabinete dos Andradas, que levou o Imperador a se cercar de inúmeros portugueses, egressos de Portugal ainda ao tempo do governo de D. João VI.

Tiveram influência direta no desfecho do primeiro reinado os fatos apresentados em:

a) II, III e IV somente.

b) I, III e IV somente.

c) III e IV somente.

d) I, II e III somente.

e) I e II somente.

25) (FUVEST)  Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que ela foi criada:

a) pelo imperador, D. Pedro II, e era por ele diretamente comandada, razão pela qual tornou-se a principal força durante a guerra do Paraguai
b) para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a dominação do Império na Província da Cisplatina;
c) segundo o modelo da Guarda Nacional Francesa, o que fez dela o braço armado de diversas rebeliões no período regencial e início do 2 Reinado;
d) para substituir o exército extinto durante a menoridade, o qual era composto, em sua maioria por portugueses e ameaçava restaurar os laços coloniais;
e) no período regencial como instrumento dos setores conservadores destinado a manter e restabelecer a ordem e a tranquilidade públicas.

26) (UFOP-MG) O Ato Adicional à Constituição brasileira de 1824, aprovado em 12 de agosto de 1834, suprimiu:

a) as assembleias provinciais
b) o Senado vitalício
c) o Conselho de Estado
d) o município neutro
e) o poder Moderador

27) (UESC) Movimentos políticos e sociais colocaram em perigo a unidade territorial brasileira após a independência de 1822. Identifique dentre eles os que continham propostas federalistas;

a) Malês e Confederação do Equador;
b) Emboabas e mascates;
c) Balaiada e Farroupilha
d) Mascates e Malês;
e) Confederação do Equador e Emboabas.

28) (Uel) A Confederação do Equador, em 1824, se caracterizou como um movimento de

a) emancipação política de Portugal.

b) oposição à Abertura dos Portos.

c) garantia à política inglesa.

d) apoio aos atos do imperador.

e) reação à política imperial.

29) (Fuvest-gv) Explique o processo político que resultou na abdicação de D. Pedro I em 1831.

30)  (Fuvest) O artigo 5Ž da Constituição do Império do Brasil, datada de 1824, dizia o seguinte: “A religião católica apostólica romana continuará a ser a religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo”.

Comente o texto constitucional em função:

a) das relações entre Igreja católica e Estado, durante o Império;

b) da situação das demais religiões no mesmo período.

GABARITO:

1) Alternativa “c”. A Confederação do Equador foi uma das mais significativas revoltas do Primeiro Reinado. Um dos pontos básicos dessa revolta estava no fato de D. Pedro I ter dissolvido a Assembleia Constituinte de 1823 e outorgado uma Constituição no ano seguinte, na qual estava previsto o uso do Poder Moderador, o que representava um retrocesso para os envolvidos na revolta.

2) Alternativa “c”. O caso financeiro durante o Primeiro Reinado era grave. As reservas de ouro depositadas por D. João VI, quando este ainda estava no Brasil, no período de 1808 a 1821, foram por ele retiradas quando voltou para Portugal. Dom Pedro I, já imperador, teve que tomar medidas para compensar o deficit. Uma dessas medidas consistiu em imprimir papel-moeda (sem a correspondência real com o tesouro em reserva), o que fez com que a moeda brasileira se desvalorizasse e o banco do Brasil quebrasse em 1829. Esse fato contribuiu para a impopularidade do Imperador, que abdicou do trono dois anos depois.

3) Alternativa “d”. A Noite das Garrafadas caracterizou-se pelo conflito entre portugueses residentes no Rio de Janeiro, partidários do imperador, e brasileiros, insatisfeitos com a administração do monarca nos idos de 1831. Esse acontecimento prenunciou a renúncia de D. Pedro I, que abdicou do trono em 7 de abril de 1831.

4) Alternativa “e”. A Independência do Brasil, em grande parte, foi um acontecimento influenciado pelos desdobramentos da Revolução Liberal do Porto, ocorrida em 1820. Essa Revolução exigiu o retorno de D. João VI, que desde 1808 estava em solo brasileiro, para Portugal, bem como a convocação das cortes gerais para uma Assembleia Constituinte. D. Pedro, filho de D. João, ficou no Brasil. Da sua permanência, nasceu uma articulação política para que ele fosse sagrado imperador, como de fato ocorreu em 7 de setembro de 1822.

5) A
6) D
7) E
8) C
9) D
10) A
11) C
12) A
13) B
14) D
15) C
16) E
17) D
18) E
19) E
20) A

21) Alternativa “c”. Os três fatores apontados na letra C marcaram o início do reinado de D. Pedro I. Os enormes gastos nas batalhas da Guerra Cisplatina, por exemplo (guerra essa que foi perdida), deixaram a instituição militar extremamente insatisfeita com o rei. Além disso, a desvalorização da moeda nacional frente à libra esterlina provocou o fechamento do Banco do Brasil à época.

22) Alternativa “d”. Em 1831, D. Pedro I tentou estabelecer contato com as lideranças liberais do Brasil em viagem a Minas Gerais. Porém, com a má recepção, retornou ao Rio de Janeiro. Ao saberem de seu retorno, os portugueses que o apoiavam resolveram preparar uma festa para recebê-lo, acendendo luminárias nas janelas das casas. Os brasileiros, irritados com tal gesto, começaram a quebrar as luminárias, ao que os portugueses responderam atirando-lhes garrafas.

23) Alternativa “e”. A morte de D. João VI, em 1826, provocou uma crise sucessória entre as cortes portuguesas. D. Pedro I, que era herdeiro do rei, estava no centro dos debates sobre a sucessão. Já em 1830, com a queda de Carlos X, rei da França e último representante do que ainda havia do modelo absolutista de governo, houve brechas para o estabelecimento de uma monarquia de caráter liberal, que serviu de modelo para muitos outros países, tanto na América quanto na Europa, colocando em risco o modelo absolutista ainda nutrido por D. Pedro I.
24) Alternativa “a”. Ao contrário dos outros fatores, a imigração europeia só aconteceu durante o Segundo Reinado, em razão da sucessão de leis que proibiram, paulatinamente, o uso de trabalho escravo no Brasil.

25) E
26) C
27) C
28) E

29) D. Pedro I conduziu a separação do Brasil de Portugal em associação com os interesses da elite que queria preservar a integridade territorial e o mercado nacional de escravos. Sua posição como “defensor perpétuo do Brasil” fica abalada graças a uma sucessão de incidentes causados pela inexperiência na condução das questões políticas e de estado. Alguns fatos podem ser destacados:

– dissolução da Assembléia Constituinte; – outorga da Constituição de 1824; – empréstimos do exterior aplicados em setores nãoprodutivos;

– guerra com a Argentina na questão da província Cisplatina

– repressão violenta em relação à Confederação do Equador.

Esses fatos e o movimento de oposição promovido pela elite e pelos militares acabaram culminando com a abdicação de D. Pedro I.

30) a) As relações entre a Igreja e o Estado no Brasil imperial, foram regulamentadas pelo regalismo (subordinação da Igreja ao Estado), o padroado (nomeação de cargos eclesiásticos pelo imperador) e o beneplacito (aprovação das bulas papais pelo imperador).

b) As outras religiões eram legalizadas porém, os cultos deveriam ser particulares.


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31)  (Unicamp) Em 1824, Frei Caneca criticou a Constituição outorgada por D. Pedro I dizendo que o poder moderador era a chave mestra da opressão da nação brasileira e que a Constituição não garantia a independência do Brasil, ameaçava sua integridade e atacava a soberania da nação. (Baseado em Frei Caneca, “Crítica da Constituição Outorgada”, ENSAIOS POLÍTICOS, Rio de Janeiro, Editora Documentário, p. 70-75)

a) Defina o poder moderador.

b) O que foi a Confederação do Equador, da qual Frei Caneca participou?

32)  (Faap) O fuzilamento de Frei Caneca está ligado ao seguinte fato da História do Brasil:

a) Inconfidência Mineira

b) Confederação do Equador

c) Revolta dos Canudos

d) A Praieira

e) Revolução Farroupilha

33) Explique as razões político-comerciais que favoreceram a primazia inglesa no Brasil na primeira metade do século XIX.

34) (Fuvest) A Carta outorgada de 1824 estabeleceria um sistema eleitoral que, na sua essência, marginalizava da vida política a maioria da população brasileira. Como funcionava aquele sistema eleitoral?

35)  (Cesgranrio) A concretização da emancipação política do Brasil, em 1822, foi seguida de divergências entre os diversos setores da sociedade, em torno do projeto constitucional, culminando com o fechamento da Assembléia Constituinte. Assinale a opção que relaciona corretamente os preceitos da Constituição Imperial com as características da sociedade brasileira:

a) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos interesses das oligarquias agrárias.

b) O Poder Moderador conferia ao Imperador a proeminência sobre os demais Poderes.

c) A abolição do Padroado, por influência liberal, assegurou ampla liberdade religiosa.

d) A abolição progressiva da escravidão, proposta de José Bonifácio, foi uma das principais razões da oposição ao Imperador D. Pedro I.

e) A introdução do sufrágio universal permitiu a participação política das camadas populares, provocando rebeliões em várias partes do país.

36)  (UFRS) Sobre o processo de emancipação política do Brasil em 1822, considere as afirmativas a seguir.

I – Para a aristocracia brasileira era fundamental que o governo do Brasil emancipado mantivesse o escravismo e as relações com a Inglaterra.

II – Pedro I negou publicamente sua disposição de indenizar Portugal pela separação, mas assinou o compromisso que estabelecia o Tratado de Paz e Aliança.

III – O Tratado de Paz com Portugal manteve a Província Cisplatina sob controle português.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) I, II e II

37)  (Cesgranrio) A Constituição imperial brasileira, promulgada em 1824, estabeleceu linhas básicas da estrutura e do funcionamento do sistema político imperial tais como o(a):

a) equilíbrio dos poderes com o controle constitucional do Imperador e as ordens sociais privilegiadas.

b) ampla participação política de todos os cidadãos, com exceção dos escravos.

c) laicização do Estado por influência das idéias liberais.

d) predominância do poder do imperador sobre todo o sistema através do Poder Moderador.

e) autonomia das Províncias e, principalmente, dos Municípios, reconhecendo-se a formação regionalizada do país.

38) (UNICAMP) Durante o processo de Independência da América Latina, diferentes significados foram atribuídos à idéia de liberdade. Explique o significado da liberdade para:

a) Simón Bolívar, um dos líderes da Independência da América espanhola. 
b) Toussaint Louverture e Dessalines, líderes da Independência do Haiti. 
c) Pedro I, imperador do Brasil.

39) (UNESP) No decurso do Primeiro Reinado, vieram à tona conflitos, contradições e crises. No período Regencial, marcado por agitações sociais e políticas, a grave e prolongada crise econômica e financeira começou a ser superada com:

a) o auge da mineração.
b) o surto da cafeicultura.
c) a utilização do açúcar de beterraba.
d) a lei e a ordem impostas pela Guarda Federal.
e) o aumento na exportação de algodão para os Estados Unidos.

40) Na manhã de 13 de fevereiro de 1825, na porta da Igreja do Pátio do Terço, em Recife, Frei Caneca foi despojado de suas ordens e executado. Considera(m)-se atividade(s) revolucionária(s) do Frei:

( ) jornalista, redator de O DIÁRIO NOVO jornal praieiro, responsável pela agitação intelectual da Revolução de 1848 em Pernambuco; 
( ) Frei Caneca participou da revolução de 1817 cujo ideário republicano era semelhante ao da Revolução de 1824; 
( ) Frei Caneca dirigiu, durante o Primeiro Reinado, um período revolucionário intitulado "Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco"; 
( ) Frei Caneca insurge-se contra a Constituição Outorgada, logo após a dissolução da Constituinte em 1823; 
( ) Dirigiu e foi redator principal do jornal O TÍFIS Pernambucano que combatia o absolutismo do Imperador Pedro I e incitava à rebelião.

41) A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a Independência, pode ser explicada

a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam sobre os grandes proprietários rurais.
b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira.
c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses, da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos manufaturados.
d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas.
e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte Portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino Unido.

42) Quais as razões da renúncia de D. Pedro I ao trono brasileiro em 1831?

43) O processo de independência política do Brasil garantiu o rompimento das antigas estruturas econômico-sociais do período colonial? Justifique.

44) Durante o processo de Independência do Brasil, na segunda década do século XIX, houve resistência e luta armada em diversas regiões. Assinale a ÚNlCA alternativa que indica onde ocorreu derramamento de sangue nesse período, pela conquista da emancipação política:

a) São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro;
b) Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
c) Goiás, Mato Grosso e Tocantins;
d) Bahia, Maranhão e Pará;
e) Alagoas, Pernambuco e Ceará.

45) "Finalmente, seguindo um plano já traçado de antemão, em 2 de julho de 1823, Madeira de Melo e seus homens deixavam Salvador, pressionados também pela esquadra inglesa comandada pelo Almirante Cochrane, que veio oficialmente em auxílio a Labatut." (MENDES JR., p. 159) Em relação ao processo histórico cujo desfecho está descrito no texto anterior, pode-se dizer:

(01) No Nordeste brasileiro, particularmente na Bahia, a disposição do povo até pela luta armada foi decisiva para a consolidação da Independência. 
(02) As guerras pela Independência configuram a luta dos brasileiros contra os representantes do colonialismo lusitano, ainda presentes em diversas províncias do Brasil. 
(04) A luta travada pelo povo baiano buscou resgatar o ideal da Conjuração dos Alfaiates de fazer da Bahia uma república independente e democrática. 
(08) A união de algumas províncias do Norte e Nordeste em torno da República do Equador foi decisiva para a vitória dos revolucionários. (16) Os revolucionários de 1823 lutavam por uma constituição que garantisse a soberania do povo, que fosse republicana e que extinguisse a escravidão. (32) O processo de independência do Brasil culminou com a implantação da forma de governo monárquico-parlamentarista, inspirada no modelo adotado na América Hispânica.

Soma (  )

46) (FUVEST) A Carta outorgada de 1824 estabeleceria um sistema eleitoral que, na sua essência, marginalizava da vida política a maioria da população brasileira. Como funcionava aquele sistema eleitoral?

47) (CESGRANRIO) "Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei de muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu mui amado e prezado filho o Sr. D. Pedro de Alcântara. Boa Vista - 7 de abril de 1831, décimo da Independência e do Império - D. Pedro I." Nesses termos, D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro no culminar de uma profunda crise, que NÃO se caracterizou por:
a) antagonismo entre o Imperador e parte da aristocracia rural brasileira.
b) empréstimos externos para cobrir o déficit público gerado, em grande parte, pelo aparelhamento das forças militares.
c) aumento do custo de vida, diminuição das exportações e aumento das importações.
d) pressão das elites coloniais que queriam o fim do Império e a implantação de uma República nos moldes dos Estados Unidos.
e) conflitos entre o Partido Brasileiro e o Partido Português e medo da recolonização.

48) O que foi a Revolução do Porto?

49) (MACKENZIE) São fatores que levaram os E.U.A. a reconhecerem a independência do Brasil em 1824:

a) Doutrina Monroe (América para os americanos) e os fortes interesses econômicos emergentes nos E.U.A. .
b) A aliança dos capitais ingleses e americanos interessados em explorar o mercado brasileiro e a crescente expansão do mercado da borracha.
c) A indenização de 2 milhões de libras pagos pelo Brasil ao governo americano e a Doutrina Truman.
d) A subordinação econômica à Inglaterra e o interesse de aliar-se ao governo constitucional de D. João VI.
e) A identificação com a forma de governo adotada no Brasil e interesses coloniais comuns.

50) O que foi a Noite das Garrafadas?

51) (UFRS) Sobre o processo de emancipação política do Brasil em 1822, considere as afirmativas a seguir.

I - Para a aristocracia brasileira era fundamental que o governo do Brasil emancipado mantivesse o escravismo e as relações com a Inglaterra. 
II - Pedro I negou publicamente sua disposição de indenizar Portugal pela separação, mas assinou o compromisso que estabelecia o Tratado de Paz e Aliança. 
III - O Tratado de Paz com Portugal manteve a Província Cisplatina sob controle português. 

Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.


GABARITO 2:

31)  a) Poder criado para garantir a harmonia entre os outros três.

b) Movimento surgido no Nordeste de caráter separatista, e republicano que atacou o fechamento da constituinte e o poder moderador de D. Pedro I.

32) B

33)  – a instauração do bloqueio continental à Inglaterra dificultando seu acesso ao mercado europeu e redirecionando seu interesse pelo Brasil.

– a vinda da corte portuguesa para o Brasil decorrente das invasões napoleônicas consolidando a aproximação entre Inglaterra e Portugal.

– a abertura dos portos às nações amigas promovendo o rompimento do pacto colonial e favorecendo os interesses ingleses na colônia.

– a assinatura dos Tratados de 1810 ( Aliança e Amizade / Comércio e Navegação), ampliando os privilégios da Inglaterra no Brasil.

34) Era o voto censitário, permitido apenas aos que tivessem uma renda mínima anual.

35) B
36) D
37) D

38) a)União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial. 
b)Liberdade para os escravos. 
c)Aristocrática e elitista.

39) B
40) F V F V V
41) E

42) A rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como a rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicalizados no Brasil, culminaram na abdicação do imperador, formalizada no dia 07 de abril de 1831. Certos elementos de inoperância administrativa também contribuíram para a abdicação.

43) Não, primeiro que o processo de independência do Brasil não teve participação popular e foi feita pela articulação da elite brasileira e portuguesa. E outra, o Brasil continuava agroexportador e escravista.

44) D
45) 01 + 02 = 03

46) Sistema baseado em eleições indiretas e censitárias,e só podiam votar e ser eleitos aqueles que tivessem uma renda mínima, excluindo grande parte da sociedade imperial de votar pois a maioria eram pobres e escravos.

47) D

48) A Revolução do Porto foi um movimento de cunho liberal que ocorreu em 1820 e teve repercussões tanto na História de Portugal quanto na História do Brasil. O movimento resultou no retorno (1821) da Corte Portuguesa, que se transferira para o Brasil durante a Guerra Peninsular, e no fim do absolutismo em Portugal, com a ratificação e implementação da primeira Constituição portuguesa (1822).

49) A

50) A "Noite das Garrafadas" representou uma revolta ocorrida em 1831 no Rio de Janeiro, durante o período do Brasil Império (1822-1889). De um lado estava o grupo que apoiava Dom Pedro I, em grande maioria portugueses, e de outros, os liberais brasileiros insatisfeitos com seu governo, os quais exigiam maior liberdade política, administrativa e de imprensa.

Além de fatores como o autoritarismo do monarca, a censura, o fechamento da Assembleia Nacional Constituinte, a Constituição em 1824 e a influência político-administrativa lusitana no país, o estopim para o desenvolvimento do confronto aconteceu no momento em que o jornalista liberal italiano Lídero Badaró foi misteriosamente assassinado, na cidade de São Paulo, em 1830.

Badaró representava uma das figuras que criticava o autoritarismo de Dom Pedro I e seu governo imperial nos periódicos de divulgação de ideias liberais: o "Farol Paulistano" e o "Observador Constitucional". Com isso, a população se reúne e decide pôr fim ao governo do monarca, considerado um dos confrontos mais importantes, antes da abdicação de Dom Pedro I, que deixa o cargo pouco depois.

O nome da revolta, “Noite das Garrafadas” está associado aos objetos utilizados pelos grupos inimigos, ou seja, cacos de vidros e garrafas, uma vez que os liberais aproveitaram uma festa que estava sendo preparada, para Dom Pedro I, sobretudo por portugueses, quando o imperador chegasse ao Rio de Janeiro.

51) D

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