Questões de vestibulares anteriores sobre economia açucareira com gabarito e comentadas
1) (FUVEST) A produção de açúcar, no Brasil colonial:
a) possibilitou o povoamento e a ocupação de todo o território nacional, enriquecendo grande parte da população.
b) praticada por grandes, médios e pequenos lavradores, permitiu a formação de uma sólida classe média rural.
c) consolidou no Nordeste uma economia baseada no latifundiário monocultor e escravocrata que atendia aos interesses do sistema português.
d) desde o início garantiu o enriquecimento da região Sul do país e foi a base econômica de sua hegemonia na República.
e) não exigindo muitos braços, desencorajou a importação de escravos, liberando capitais para atividades mais lucrativas.
2) (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população.
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais.
3) (FGV) No período colonial, a renda das exportações do açúcar:
a) Raramente ocupou lugar de destaque na pauta das exportações, pelo menos até a chegada da família real ao Brasil.
b) Mesmo no auge da exportação do ouro, sempre ocupou o primeiro lugar, continuando a ser o produto mais importante.
c) Ocupou posição de importância mediana, ao lado do fumo, na pauta das exportações brasileiras, de acordo com os registros comerciais.
d) Ocupou posição relevante apenas durante dois decênios, ao lado de outros produtos, tais como a borracha, o mate e alguns derivados da pecuária.
e) Nunca ocupou o primeiro lugar, sendo que mesmo no auge da mineração, o açúcar foi um produto de importância apenas relativa.
4) (UECE) Sobre a estrutura social e econômica dos engenhos coloniais no Brasil, marque a opção certa:
a) a escravidão era a forma de trabalho predominante, fazendo com que não houvesse qualquer divisão técnica do trabalho
b) na agro-manufatura do açúcar, os escravos trabalhavam nas plantações de cana-de-açúcar enquanto os homens livres se ocupavam do trabalho nos engenhos
c) os engenhos mantinham uma divisão do trabalho muito desenvolvida, com escravos realizando tarefas simples e homens livres realizando atividades que exigiam maior conhecimento técnico
d) apesar de uma certa divisão do trabalho ser estabelecida nos engenhos, geralmente os homens livres se ocupavam das tarefas menos importantes e mais simples, em que se exigia somente a força física.
5) (UFES) A organização da agromanufatura açucareira no Brasil Colônia está ligada ao sentido geral da colonização portuguesa, cuja dinâmica estava baseada na
a) pesada carga de taxas e impostos sobre o trabalho livre, com o objetivo de isentar de tributos o trabalho escravo.
b) unidade produtiva voltada para a mobilidade mercantil interna, ampliada pelo desenvolvimento de atividades artesanais, industriais e comerciais.
c) estrutura de produção, que objetivava a urbanização e a criação de maior espaço para os homens livres da colônia.
d) pequena empresa, que procurava viabilizar a produção açucareira apenas para o mercado interno.
e) propriedade latifundiária escravista, para atender aos interesses da Metrópole Portuguesa de garantir a produção de açúcar em larga escala para o comércio externo.
6) (UFPE) Qual das alternativas a seguir contém as atividades produtivas que mais utilizaram a mão-de-obra escrava nos períodos Colonial e Imperial, no Brasil?
a) Cultura de subsistência nas colônias de parceria, na região Sul, e criação de gado nas terras gaúchas.
b) Extração de pau-brasil, culturas do fumo e do algodão.
c) Produção de açúcar, cultura do café e mineração.
d) Pecuária e mineração.
e) Comércio, construção de estradas de ferro e produção de açúcar.
7) (UNIRIO) A história econômica e social do Brasil Colonial está pontilhada de crises de abastecimento que podem ser explicadas por:
a) desvio da produção de alimentos para o consumo das tropas e abastecimento do Oriente.
b) maior atenção e investimento nos setores extrativos da economia colonial, durante o primeiro século da colonização.
c) predominância dos setores voltados para a produção de exportação.
d) baixa produtividade das lavouras indígenas responsáveis pelo abastecimento das cidades.
e) constantes ataques de piratas, que paralisavam a importação de gêneros alimentícios da Europa.
8) (ENEM) O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época, passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras".
CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de:
a) O lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.
b) Os árabes serem aliados históricos dos portugueses.
c) A mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente.
d) As feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto.
e) Os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.
9) (MACKENZIE) Duas atividades econômicas destacaram-se durante o período colonial brasileiro: a açucareira e a mineração. Com relação a essas atividades econômicas, é correto afirmar que:
a) na atividade açucareira, prevalecia o latifúndio e a ruralização, a mineração favorecia a urbanização e a expansão do mercado interno.
b) o trabalho escravo era predominante na atividade açucareira e o assalariado na mineradora.
c) o ouro do Brasil foi para a Holanda e os lucros do açúcar serviram para a acumulação de capitais ingleses.
d) geraram movimentos nativistas como a Guerra dos Emboabas e a Revolução Farroupilha.
e) favoreceram o abastecimento de gêneros de primeira necessidade para os colonos e o desenvolvimento de uma economia independente da Metrópole.
10) Além do solo de massapé do nordeste brasileiro, quais outros fatores foram responsáveis pelo sucesso da produção canavieira?
11) (UFR-RJ) Leia o texto sobre o tráfico de escravos.
O Brasil se distinguiu por ter sido o maior receptor de africanos escravizados, em toda a história mundial. O historiador Robert Conrad propôs a cifra de 5,5 milhões de africanos introduzidos no Brasil de um total calculado por Philip Curtin de 9,4 milhões que sobreviveram à travessia atlântica e chegaram vivos a algum porto no continente americano. (…) O tráfico se prolongou por tanto tempo e ganhou tão enorme volume porque do outro lado do atlântico havia produtores de gêneros tropicais de exportação, que precisavam comprar a força de trabalho necessária ao escravismo colonial.
GORENDER, Jacob. Brasil em preto e branco: o passado escravista que não passou: São Paulo: SENAC, 2000, pp. 32-3; 43-4.
Em relação ao trabalho e à vida do escravo na área colonial portuguesa na América, é correto afirmar que:
a) devido a uma propensão dos negros à promiscuidade sexual, os escravos não constituíram famílias.
b) nas áreas mais dinâmicas da produção agrário-exportadora, predominou o trabalho de origem africana.
c) o emprego de escravos impunha custo de vigilância menos elevado do que ocorre no emprego de trabalhadores assalariados.
d) nos primeiros séculos da colonização, tanto o escravo quanto o trabalhador livre recebiam salário.
e) em geral, o escravo era um trabalhador qualificado, apropriado a tarefas de uma agricultura baseada em tecnologias exigentes.
12) (CESGRANRIO) Uma das bases do conjunto de práticas mercantilistas era a criação do chamado Antigo Sistema Colonial.
Assinale a única das características a seguir que não corresponde a esse sistema.
a) Produção colonial com caráter complementar à metropolitana.
b) Colônia servindo como mercado consumidor para os produtos metropolitanos.
c) Proibição da entrada de manufaturados não-metropolitanos nas colônias, o que vigorou até a crise do sistema.
d) Colônias com autonomia política, apesar de a administração colonial ser controlada pela metrópole.
e) Monopólio metropolitano sobre o abastecimento de mão-de-obra para as colônias.
13) (MACKENZIE-SP) Em 1711, Antonil em sua obra Cultura e opulência do Brasil, afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente.
Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, assinale a alternativa correta.
a) Os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras.
b) O engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática de suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão.
c) O negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou da criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres.
d) A escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição.
e) O negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
14) (ESPM-SP) A empresa de plantação teve nítido cunho capitalista, dentro do capitalismo mercantil e politicamente orientado do século XVI português.
Raymundo Faoro. Os donos do poder. Porto Alegre: Editora Globo, 1979.
Considerando o trecho citado no enunciado e levando em conta a economia canavieira praticada no Brasil colonial, é correto afirmar que essa apresentava como característica(s) típica(s):
a) a pequena propriedade monocultora e a produção voltada para o mercado externo.
b) o latifúndio monocultor voltado para o abasteci-mento interno.
c) o latifúndio monocultor cuja produção se destinava ao mercado externo.
d) a pequena propriedade que trabalhava com mão-de-obra escrava e cuja produção abastecia o mercado interno.
e) o livre-cambismo e a produção voltada para o mercado externo.
15) (MACKENZIE-SP) Constituiu(Constituíram) importante(s) fatore(s) para o sucesso da lavoura canavieira no início da colonização do Brasil:
a) o domínio espanhol, que possibilitou o crescimento do mercado consumidor interno.
b) o predomínio da mão-de-obra livre com técnicas avançadas.
c) o financiamento, o transporte e a refinação nas mãos da Holanda e a produção a cargo de Portugal.
d) a expulsão dos holandeses, que trouxe a imediata recuperação dos mercados e a ascensão econômica dos senhores de engenho.
e) a estrutura fundiária, baseada na pequena propriedade, voltada para o consumo interno.
16) Qual era a estrutura básica da produção de açúcar implantada por Portugal no Brasil?
a) policultura, trabalho assalariado e grande propriedade.
b) monocultura, trabalho escravo e pequena propriedade familiar.
c) monocultura, trabalho assalariado e pequena propriedade familiar.
d) monocultura, trabalho escravo e grande propriedade.
e) policultura, trabalho escravo e grande propriedade.
17) O país que atuava como parceiro econômico de Portugal na produção do açúcar por meio do financiamento dos engenhos, refinamento do açúcar e distribuição da mercadoria pela Europa foi:
a) Holanda.
b) Espanha.
c) França.
d) Índia.
e) Cabo Verde.
18) (UFRJ) Para garantir a posse da terra, Portugal decidiu colonizar o Brasil. Mas, para isso, seria preciso desenvolver uma atividade econômica lucrativa. A solução encontrada foi implantar em certos trechos do litoral:
a) a produção açucareira.
b) a exploração do ouro.
c) a extração do pau-brasil.
d) a criação de gado.
e) o comércio de especiarias.
19) (UFC-CE) Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais.
Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos.
a) Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram.
b) Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de açúcar.
c) Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses.
d) Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados.
e) Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro.
20) Sobre a produção açucareira realizada por Portugal durante o período colonial, é incorreto afirmar que:
a) Para extrair lucro máximo na atividade açucareira, Portugal favoreceu a criação de plantations destinadas ao cultivo de açúcar. Essas plantations consistiam em grandes expansões de terras (latifúndios), que eram controladas por um único proprietário (senhor de engenho) e trabalhadas por escravos.
b) O engenho, centro da produção de açúcar, baseava-se em um modo de organização específico. A sede administrativa do engenho fixava-se na casa-grande, local onde o senhor de engenho, sua família e demais agregados moravam. A senzala era o local destinado ao precário abrigo da mão de obra escrava.
c) O governo português contou com o auxílio da burguesia holandesa na economia açucareira. Enquanto Portugal explorava economicamente as terras com a criação das plantações e engenhos, os holandeses emprestavam dinheiro e realizavam a distribuição do açúcar no mercado europeu.
d) Em conformidade com sua ação exploratória, Portugal viu na produção do açúcar uma grande possibilidade de ganho comercial. Contribuiu para isso o capital acumulado com a extração de metais preciosos e o anterior desenvolvimento de técnicas de plantio nas Ilhas do Atlântico.
21) Fazenda canavieira na colônia:
“Somente as fazendas de proprietários mais abastados é que possuíam engenhos. Mas todas elas tinham a casa-grande (moradia do fazendeiro), as senzalas (moradias dos escravos), casas para trabalhadores livres, reserva florestal (para o fornecimento de madeira), áreas de pastagem e de agricultura de subsistência. Os fazendeiros que não possuíam engenhos eram chamados de lavradores de cana. Com o tempo, a denominação engenho passou a designar a fazenda canavieira que possuía o aparato para a produção do açúcar.”
BRAICK. P.R.; MOTA, M. B. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2007. p. 272.
A organização da produção açucareira se inseria em um modelo de organização da produção denominado de plantation, que consistia em:
a) produção de diversos produtos em várias unidades de pequena dimensão, com o escoamento para o mercado externo e utilizando o trabalho escravo.
b) a produção de uma monocultura, em pequenas propriedades, orientada para o mercado interno e utilizando de mão de obra escrava.
c) a produção de uma monocultura, em grandes propriedades, orientada para o mercado externo, utilizando de mão de obra escrava.
d) a policultura realizada em pequenas propriedades, orientada para o mercado interno, utilizando para isso de mão de obra livre.
22) (Unifesp-SP) Com relação à economia do açúcar e da pecuária no nordeste durante o período colonial, é correto afirmar que:
a) por serem as duas atividades essenciais e complementares, portanto as mais permanentes, foram as que mais usaram escravos.
b) a primeira, tecnologicamente mais complexa, recorria à escravidão, e a segunda, tecnologicamente mais simples, ao trabalho livre.
c) a técnica era rudimentar em ambas, na agricultura por causa da escravidão, e na criação de animais por atender ao mercado interno.
d) tanto em uma quanto em outra, desenvolveram-se formas mistas e sofisticadas de trabalho livre e de trabalho compulsório.
e) por serem diferentes e independentes uma da outra, não se pode estabelecer qualquer tentativa de comparação entre ambas.
23) (ENEM-2012) Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante ao que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua
cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não
faltaram as canas, por duas vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de
escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite
sem dormir, parte de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo
despido, e vos despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós
maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo
isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá
merecimento de martírio.
VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado)
O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de cristo e
a) A atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros.
b) A função dos mestres de açúcar durante a safra de cana.
c) O sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios.
d) O papel dos senhores na administração dos engenhos.
e) O trabalho dos escravos na produção de açúcar.
24) (PUC-RS) As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam relacionadas à necessidade de os Países Baixos manterem e ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar na Europa, que havia pela sido interrompido:
a) Política de monopólio comercial da Coroa Portuguesa, reafirmada em represália à
mobilização anticolonial dos grandes proprietários de terra.
b) Pelos interesses ingleses que dominavam o comércio entre Brasil e Portugal.
c) Pela política pombalina, que objetivava desenvolver o beneficiamento do açúcar na própria
colônia, com apoio dos ingleses.
d) Pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam presentes no Maranhão, em
relação ao açúcar.
e) Pela Guerra de Independência dos Países Baixos contra a Espanha, e seus consequentes
reflexos na colônia portuguesa, devido à União Ibérica.
25) Cite 7 principais características da economia açucareira.
26) Qual o principal motivo da crise da economia açucareira no Brasil?
27) Quais as características da sociedade do açúcar?
28) (MACKENZIE SP/2017) No Brasil do século XVI, a sociedade tinha, no engenho, o centro de sua organização.
Assinale a alternativa que NÃO atesta a importância do engenho no período colonial.
Alguns engenhos funcionavam como unidades de produção autossuficientes, pois além de oficinas para reparos de suas instalações, produziam alimentos necessários à sobrevivência de seus moradores.
a) Os senhores de engenhos, por serem proprietários de terras e escravos, detinham o poder político e controlavam as Câmaras Municipais, sendo denominados de “homens bons”, estendendo tal poder para o interior de sua família.
b) A grande propriedade era monocultora e também escravocrata, voltada para o mercado externo, sendo a montagem da estrutura de produção açucareira, um empreendimento de alto custo.
c) No engenho também havia alguns tipos de trabalhadores assalariados, como o feitor, o mestre de açúcar, o capelão ou padre, que se sujeitavam ao poder e à influência do grande proprietário de terras.
d) Os grandes engenhos contavam com toda a infraestrutura não apenas para atender às necessidades básicas de sobrevivência, mas voltadas à atividade intelectual que tornava o engenho centro de discussões comerciais.
29) (UNCISAL AL/2017) Quanto à economia no século XVI no Brasil, dadas as afirmativas,
I. A agromanufatura do açúcar forneceu a base econômica para a valorização colonial do Brasil.
II. Ao açúcar subordinavam-se o extrativismo do pau-brasil e a pecuária.
III. A utilização, em larga escala, de trabalhadores escravos, a disponibilidade de terras e a expansão do setor de consumo externo concorreram para o enriquecimento da classe proprietária e da burguesia comercial portuguesa e flamenga.
IV. Ainda, nesse período, persistiam os interesses metalistas.
verifica-se que está(ão) correta(s)
a) I e II, apenas.
b) IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
30) (UNIFOR CE/2017) O Complexo Econômico Nordestino estruturou-se no Nordeste do Brasil ao longo dos séculos XVI e XVII, a partir da produção de cana-de-açúcar para exportação. Esta produção articulou-se com a pecuária no interior da região. Sobre este período da história econômica do Brasil pode-se afirmar que:
I. O aproveitamento do escravo indígena revelou-se inviável na escala requerida, o que levou ao aprofundamento da importação de africanos.
II. A criação de gado no interior do Nordeste ocorreu, especialmente, para abastecer a região açucareira de carne e animais de tiro.
III. O crescimento destas economias se dava intensivamente incorporando as mais modernas técnicas produtivas.
IV. As “Invasões Holandesas” foram consequências do alto interesse comercial e financeiro dos holandeses no negócio do açúcar.
V. O desenvolvimento de uma economia açucareira nas Antilhas, depois da expulsão dos holandeses do Brasil, em nada prejudicou o florescimento da Região Nordeste do Brasil.
Está correto o que se afirma em:
a) III, IV e V.
b) I, II, V.
c) I, III, e V.
d) I, II, IV.
e) II, III e IV.
31) (PUC RS/2017) Sobre o processo de exploração colonial do Brasil por Portugal, é correto afirmar:
a) Levou ao desenvolvimento das manufaturas locais, como consequência da exploração de ouro durante o período da mineração (século XVIII), o que permitiu o acúmulo de capital e a criação de um mercado interno na colônia.
b) Teve como base do trabalho a mão de obra escrava, que era trazida da África, tendo em vista que, por receio de rebelião das populações originais da colônia, não houve escravidão indígena.
c) Foi dividido em três ciclos de exploração econômica: produção açucareira, no litoral da região Nordeste; mineração, no Sudeste e Centro- Oeste; e extrativismo da borracha, no Norte.
d) Caracterizou-se por relativa estabilidade política, na medida em que, durante a colonização, não ocorreram movimentos revolucionários de contestação ao Pacto Colonial.
e) Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, em decorrência da descoberta de ouro e do início da extração aurífera na região de Minas Gerais.
32) (UNCISAL AL/2017)
No Brasil colônia, o responsável pela produção açucareira – o senhor de engenho – tinha enorme prestígio social. Era um tipo de “nobre da terra”, um membro da “açucarocracia”, que produzia a partir de um modelo centrado nos princípios capitalistas de produção da época. A agricultura assentava-se sobre o latifúndio monocultor, escravista e exportador.
VAINFAS, Ronaldo (Dir.). Dicionário do Brasil colonial.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (adaptado).
O modo de produção descrito no texto é conhecido como:
a) agrofeudal.
b) agricultura coletiva.
c) roça.
d) plantation.
e) rotação de cultivo.
33) (UECE/2017) Enquanto na maioria das regiões do Brasil as primeiras vilas e cidades surgiram no litoral (Igaraçu e Olinda, em Pernambuco; Vila do Pereira, Ilhéus, Santa Cruz e Porto Seguro, na Bahia, e São Vicente, Cananeia e Santos, em São Paulo), no Ceará, os povoados e as primeiras vilas surgiram tanto no litoral (Aquiraz em 1700 e Fortaleza, ocupada desde 1603 e elevada à categoria de vila em 1726) quanto no interior (Icó, colonizada desde 1683 e elevada à categoria de vila em 1738).
Com relação a esses fatos, é INCORRETO dizer que:
a) nos primeiros momentos da colonização, a produção açucareira, realizada próxima ao litoral, bem como o comércio de exportação deste produto, fizeram com que a maioria das vilas e cidades se desenvolvessem na zona litorânea.
b) a existência de uma atividade econômica relevante no interior do Ceará — a pecuária bovina — contribuiu para que vilas surgissem também longe do litoral.
c) desde o início, enquanto a colonização se interiorizava no restante do Brasil, no Ceará ela somente ocorreu com a cultura do algodão no século XIX.
d) as relações entre as atividades econômicas e a urbanização da colônia são determinantes para o processo de povoamento e interiorização da colonização brasileira.
34) (UNIC-MT/2017) O período colonial brasileiro estendeu-se do século XVI ao início do século XIX, apresentando, entre suas características,
a) a formação de uma sociedade mais aberta à mobilidade social na zona açucareira que na zona mineradora.
b) a dispersão do poder político, associado ao poder econômico.
c) os conflitos entre jesuítas, que defendiam a preservação dos valores culturais africanos, e os colonos.
d) a ausência da ação inquisitorial da Igreja, devido à grande distância entre a colônia e a metrópole.
e) o apoio da Metrópole à atividade pastoril, priorizando o setor de subsistência.
35) (PUCCamp SP/2017)
TEXTO:
As colônias que se formaram na América portuguesa tiveram, desde o século XVI, o caráter de sociedades escravistas. Com o passar do tempo, consolidaram-se em todas elas algumas práticas relacionadas à escravidão que ajudaram a cimentar a unidade e a própria identidade dos colonos luso-brasileiros. Dentre essas práticas, ressalta-se a combinação entre um avultado tráfico negreiro gerido a partir dos portos brasileiros e altas taxas de alforria.
(BERBEL, Márcia; MARQUESE, Rafael e PARRON, Tâmis. Escravidão e política. Brasil e Cuba, c. 1790-1850. São Paulo: Hucitec/Fapesp. 2010. p. 178-179)
Os holandeses, durante o governo de Maurício de Nassau, lançaram mão de algumas estratégias ao se relacionarem com os colonos luso-brasileiros durante o período em que dominaram parte do Nordeste brasileiro, no século XVII. Dentre essas estratégias, incluem-se
a) a busca do controle do tráfico negreiro a partir de um entreposto na África do Sul, a expropriação dos engenhos de açúcar mais produtivos e a difusão do calvinismo aos colonos luso-brasileiros.
b) o estímulo à imigração holandesa para o nordeste brasileiro, a limpeza étnica da porção urbana da região ocupada e a expansão da cultura canavieira para o Suriname.
c) o estabelecimento de redes de comércio com os produtores de uma vasta região da costa nordestina, certa tolerância religiosa e a manutenção das relações escravistas.
d) o controle das rotas comerciais no Atlântico, a implantação do trabalho livre em sua área de influência, e a formação de uma colônia judaica na região do Maranhão.
e) a formação de um exército anti-lusitano de alforriados em Recife, o estabelecimento de alianças com os espanhóis e a concessão de créditos aos colonos protestantes.
36) TEXTO:
Mais do que resultante de acasos e similares, como aconteceu a muitos países, o Brasil é produto de uma obra. Em sua primeira parte, feita à medida e semelhança do colonizador. Depois, conduzida pela classe dominante dele herdeira, no melhor e sobretudo no pior da herança. O sistema aí nascente projetou-se na história como um processo sem interrupção, sem sequer solavancos. Escravocrata por tanto tempo, fez a abolição mais conveniente à classe dominante, não aos ex-escravizados. A República trouxe recusas superficiais ao Império, ficando a expansão republicana do poder e dos direitos reduzida, no máximo, a farsas, a começar do método fraudador das “eleições a bico de pena”.
(FREITAS, Jânio de. Folha de S. Paulo, 30/04/2017)
Sobre a obra colonizadora, a que o texto de Jânio de Freitas se refere, é correto afirmar que a
a) exploração econômica da colônia, com base na produção de açúcar, pretendeu impor a reserva de mercado metropolitano por meio de um sistema de livre comércio que atingia todas as riquezas coloniais.
b) opção pela implantação da economia açucareira, com base na grande propriedade rural e no trabalho escravo, articula-se com o mecanismo de dominação colonial e com a política mercantilista.
c) colonização se estabelece dentro dos padrões de povoamento e expansão religiosa, resultou da expansão marítima dos países da Europa e se constituiu numa sociedade de europeus sem miscigenação.
d) escolha pela produção açucareira na colônia objetivava demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos na América, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da expansão comercial e marítima.
e) existência, na colônia recém-descoberta, de uma estrutura produtiva já instalada pela população nativa foi capaz de viabilizar uma efetiva exploração econômica segundo os padrões da política mercantilista.
37) (UEL-1996) A política econômica do mercantilismo explica, no Brasil Colônia, a:
a) decadência da economia de subsistência no Nordeste.
b) introdução do trabalho assalariado na agricultura.
c) prática econômica da substituição de importações.
d) implementação da indústria têxtil no Sudeste.
e) implantação da empresa agrícola açucareira.
38) (UFSCar-2001) Sobre a economia e a sociedade do Brasil no período colonial, é correto relacionar
A) economia diversificada de subsistência, grande propriedade agrícola e mão-de-obra livre.
B) produção para o mercado interno, policultura e exploração da mão-de-obra indígena no litoral.
C) capitalismo industrial, exportação de matérias-primas e exploração do trabalho escravo temporário.
D) produção de manufaturados, pequenas unidades agrícolas e exploração do trabalho servil.
E) capitalismo comercial, latifúndio monocultor exportador e exploração da mão-de-obra escrava
39) (FGV-2004) Comparando a produção canavieira à extração mineradora no Brasil colonial, podemos afirmar que:
a) A primeira caracterizou-se pela utilização da mão-de-obra escrava, enquanto a segunda baseou-se
fundamentalmente no trabalho assalariado.
b) A primeira esteve voltada para o mercado interno colonial e a segunda articulou-se aos circuitos do mercado mundial.
c) A primeira desenvolveu-se principalmente nas áreas do interior, enquanto a segunda estabeleceu-se principalmente nas áreas próximas ao litoral.
d) A primeira esteve vinculada às estruturas do Antigo Sistema Colonial, enquanto a segunda pôde desenvolver- se independentemente do controle metropolitano.
e) A primeira desenvolveu-se numa sociedade de caráter rural e a segunda promoveu o aparecimento de uma sociedade de caráter fortemente urbano.
40) (Vunesp-2005) A cana-de-açúcar começou a ser cultivada igualmente em São Vicente e em Pernambuco, estendendo-se depois à Bahia e ao Maranhão a sua cultura, que onde logrou êxito — medíocre como em São Vicente ou máximo como em Pernambuco, no Recôncavo e no Maranhão — trouxe em conseqüência uma sociedade e um gênero de vida de tendências mais ou menos aristocráticas e escravocratas.
(Gilberto Freyre, Casa-Grande e Senzala.)
Tendo por base as afirmações do autor,
a) cite um motivo do maior sucesso da exploração da cana-de-açúcar em Pernambuco do que em São Vicente.
b) Explique por que o autor definiu “o gênero de vida” da sociedade constituída pela cultura da cana-de-açúcar como apresentando “tendências mais ou menos aristocráticas”.
41) Cite três características fundamentais do plantation no Brasil.
42) Era um casarão térreo ou um sobrado, onde morava o senhor de engenho e sua família, além de capatazes que cuidavam de sua segurança pessoal. Era também o centro administrativo do engenho:
a) senzala b) moenda c) casa-grande d) mansão e) purgador
43) (FATEC-SP) A “W.I. C” era:
a) Companhia das Índias Orientais Holandesas.
b) Companhia das Índias Ocidentais Holandesas.
c) uma Companhia privilegiada para estatal que aprova no Atlântico norte.
d) Uma Companhia corsária, subvencionada pela municipalidade de Londres.
e) uma Companhia que operava exclusivamente com açúcar.
44) (SANTA CASA/SP) Baseada no escambo e nas feitorias, e essencialmente predatória, foi:
a) a economia extrativa do pau-brasil no pré-colonial
b) a perseguição do braço escravo indígena, nos fins do século XVI brasileiro
c) a estrutura escravista no Brasil
d) ciclo da cana de açúcar em São Vicente, no século XVII
e) início do plantio do café, no litoral fluminense.
45) Os senhores de engenho nem sempre administravam diretamente suas propriedades, por vezes transferindo essa tarefa:
a) a um escravo de confiança
b) a qualquer escravo
c) a sua esposa
d) a um parente próximo
e) a um feitor-mor
GABARITO:
1) C
2) B
3) B
4) B
5) E
6) C
7) C
8) Alternativa “a”. A escolha pelo açúcar deveu-se muito à sua lucratividade na Europa. Além disso, o alto lucro do negócio fazia com que muitos portugueses dedicassem todas as suas terras para cultivar o máximo de cana-de-açúcar possível, mesmo com as recomendações da Coroa de que fossem produzidos itens de subsistência. O ganho era tão grande que foi a principal atividade econômica da colônia até o início do século XVIII.
9) A
10) A participação holandesa por meio de financiamento, transporte, refino e distribuição do produto na Europa.
11) B
12) D
13) B
14) C
15) C
16) Alternativa “d”. A estrutura básica da produção de açúcar no Brasil era baseada na monocultura, ou seja, na produção exclusiva de um item agrícola. O trabalho na produção do açúcar foi, sobretudo, realizado por escravos de origem africana, que eram obtidos pelo tráfico negreiro. Além disso, a estrutura de produção baseava-se também na grande propriedade. Essa forma de produzir também é chamada pelos historiadores de plantation.
17) Alternativa “a”. A participação da Holanda na produção de açúcar foi muito grande, pois os banqueiros holandeses financiaram a construção de inúmeros engenhos por meio de empréstimos. Além disso, a Holanda realizou o refinamento do açúcar produzido por Portugal e garantiu a distribuição da mercadoria pela Europa.
18) Alternativa “a”. A solução encontrada por Portugal foi implantar a produção açucareira no Brasil baseada nos moldes que havia implantado nas ilhas atlânticas (Madeira e Cabo Verde). A escolha pelo açúcar também se deve ao fato de ser uma mercadoria muito valorizada na Europa. A implantação dos engenhos ocorreu a partir da criação das capitanias hereditárias.
19) Alternativa “a”. A criação das capitanias hereditárias e a distribuição de sesmarias a portugueses que tivessem posses consistiram na primeira tentativa portuguesa de administração política e econômica na colônia da América.
20) Alternativa “d”. Portugal não havia descoberto metais preciosos no Brasil quando iniciou a produção açucareira, sendo que o capital investido inicialmente proveio de capitalistas holandeses.
21) Alternativa “c”. As quatro características que definem o plantation são: monocultura, produção para o mercado externo, grandes propriedades, ou seja, latifúndios, e mão de obra escrava.
22) Alternativa “b”. A resposta dada em A está incorreta por não diferenciar a pecuária como atividade realizada por força de trabalho livre; a dada em C está incorreta por afirmar que a técnica era rudimentar em ambas, sendo que na produção do açúcar, as técnicas eram sofisticadas; a afirmação feita em D está errada por não considerar que na produção do açúcar a mão de obra era essencialmente escrava; e, por fim, a afirmativa E está incorreta porque é sim possível fazer comparação entre os dois tipos de economia.
23) E
24) E
25)
- Cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos com o objetivo de produzir açúcar para, principalmente, vender no mercado europeu.
- Uso, principalmente, de mão-de-obra escrava de origem africana. Havia também trabalhadores livres remunerados nos engenhos, porém, em menor quantidade.
- Estabelecimento dos engenhos em grandes propriedades rurais (latifúndios), que eram propriedades dos senhores de engenho.
- Poder econômico concentrado nas mãos dos senhores de engenho (formação da aristocracia rural).
- Transporte e comercialização do açúcar no mercado europeu realizados pelos holandeses.
- Sistema econômico da colônia definido e fiscalizado pela Coroa Portuguesa.
- Existência do Pacto Colônia, fazendo que todo comércio da colônia fosse praticado somente com a Metrópole (Portugal). Desta forma, os produtos manufaturados não eram produzidos no Brasil, mas sim importados da metrópole.
26) A crise da economia açucareira teve início no Brasil em meados do século XVII, quando os holandeses foram expulsos do Nordeste e passaram a cultivar e produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas. O produto holandês ganhou grande espaço no mercado europeu, deixando o açúcar brasileiro para trás. Portanto, essa concorrência fez com que o cultivo e produção de açúcar no Brasil diminuísse significativamente.
27) Esta sociedade se desenvolveu, principalmente, na área litorânea do Nordeste brasileiro (regiões produtoras de açúcar) entre os séculos XVI e XVII. Principais características da sociedade açucareira: - Sociedade composta basicamente por três grupos sociais: senhores de engenho (aristocracia), homens livres e escravos.
28) E
29) E
30) D
31) E
32) D
33) C
34) B
35) C
36) B
37) E
38) E
39) E
40) a) Tendo por base as afirmações de Gilberto Freyre, é impossível saber os motivos do êxito da produção de açúcar em Pernambuco ou seu fracasso em São Vicente. Levando em consideração os conhecimentos históricos, sabe-se que o fator fundamental é o geográfico. Enquanto a capitania de Pernambuco estava mais próxima do Reino e em sua zona da mata existiam extensas manchas de
massapê (terra propícia ao cultivo da cana-de-açúcar), na Baixada Santista havia um vasto manguezal (áreas alagadiças, imprópria para o cultivo da cana). Além disso, era muito difícil ocupar as terras férteis do planalto paulista devido à Serra do Mar, na época considerada uma “muralha” quase intransponível.
b) Os grandes proprietários rurais, especialmente os senhores de engenho, eram donos de muitos escravos, de capitais vultosos e de vastos recursos técnicos. Todo esse poder e essa imensa riqueza permitiam ao empresário colonial um exagerado comportamento ostentatório. Esse “gênero de vida” era característico da nobreza europeia. Por isso, chamamos a camada dominante colonial
das áreas agroexportadoras de aristocracia agrária.
41) A monocultura, o uso da mão-de-obra e a política de exportação.
42) C
43) B
44) A
45) E
Nenhum comentário:
Postar um comentário