Questões de concursos sobre Pontuação
1) (FGV/2023 - Prefeitura de Niterói/RJ - Arquiteto)
Como já dito por Rem Koolhaas, no ano de 2016: “O atual desafio da arquitetura é entender o mundo rural”, uma área normalmente ignorada pelos arquitetos que há décadas concentram grande parte de sua energia nas cidades, sendo que estas representam apenas 2% da superfície do planeta.
Koolhaas faz um chamado para mudar essa perspectiva e entender que o futuro consiste em intervir em “espaços nus, semiabandonados, pouco povoados, às vezes mal conectados”, uma vez que é onde se está observando acelerados processos de mudanças dos quais, como arquitetos, devemos assumir o controle.
Nesse texto há uma série de sinais gráficos e de pontuação. Em relação ao emprego desses sinais, assinale a afirmativa correta.
A) Os dois pontos após “2016” antecedem uma explicação.
B) As aspas das duas primeiras linhas destacam algo importante.
C) O ponto após “planeta” inicia um novo parágrafo.
D) As aspas das linhas 7/8 têm função diferente das anteriores.
E) As vírgulas da penúltima linha mostram uma intercalação.
2) (FGV/2023 - TJ-BA - Conciliador)
Texto 1 – O caminho da alimentação saudável
Nova rotulagem da Anvisa é bem-vinda, mas aquém de seu potencial
Carlos Augusto Monteiro
Laís Amaral Mais
Desde outubro de 2022, o consumidor brasileiro vem se deparando com mudanças nas embalagens de alimentos nos mercados. Trata-se do novo modelo de rotulagem nutricional determinado pela Anvisa.
O uso do padrão é válido para produtos alimentícios lançados a partir de 9 de outubro; para aqueles já existentes, o prazo para adequação pode ser de um a três anos a partir da mesma data, dependendo da natureza do produto.
O modelo traz novidades importantes. A principal é a inclusão de um ícone de lupa, indicando alto teor de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio — cuja ingestão excessiva aumenta o risco de doenças crônicas. Além disso, padroniza o design da tabela nutricional e mostra valores nutricionais do alimento com base em porções de 100 g ou 100 ml, facilitando comparações entre produtos semelhantes de marcas distintas.
A adoção é um avanço. O rótulo de um alimento traz informações que orientam o consumidor sobre os componentes do produto, interferindo na decisão de compra. A escolha da nova rotulagem, no entanto, poderia — e deveria — ter ido além.
Na teoria, a função do ícone da lupa é informar o consumidor sobre a composição dos alimentos. Na prática, a iniciativa deveria apoiar escolhas alimentares mais saudáveis. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, um caminho simples para manter uma alimentação saudável é evitar o consumo de ultraprocessados. São opções que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, sendo feitas majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (como amido do milho ou proteína da soja). Por isso, é comum que sejam adicionados corantes, aromatizantes e outros aditivos que os deixam atraentes.
Eles também costumam ter excesso de açúcar, gordura saturada e sódio. Dessa forma, uma grande parte dos alimentos aptos a levar o selo da lupa é composta de ultraprocessados. Ainda assim, muitos alimentos nocivos à saúde podem passar incólumes, já que o perfil nutricional — ou seja, os limites para cada nutriente crítico — escolhido pela Anvisa é demasiado permissivo.
Para receber um rótulo de "alto em sódio" no Brasil, por exemplo, um alimento precisa ter ao menos 600 mg do nutriente a cada 100 g de produto. Em comparação, o perfil nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) atrela a quantidade de sódio ao total calórico do produto. Na prática, a diferença é notável: no caso de um caldo de galinha em cubos, o modelo da Anvisa tolera o dobro de sódio aceito pela Opas.
Brechas como essa, aliadas à publicidade já costumeira desses produtos, podem seguir provocando confusão ao consumidor. Mais que mostrar excessos em nutrientes, é necessário ajudar a população a identificar os ultraprocessados. Isso poderia ocorrer facilmente com o destaque da presença de certos tipos de aditivos alimentares. Afinal, nenhum alimento feito com comida de verdade precisa de "aroma idêntico ao natural de morango".
Para além das mudanças na rotulagem, o Brasil pode seguir o exemplo do Chile, que, junto às regras, implementou políticas públicas de alimentação saudável. A iniciativa inclui campanhas educativas e a regulação da publicidade e da venda de produtos não saudáveis a crianças. São ações que beneficiariam largamente a alimentação e a saúde no Brasil.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/01/o -caminho-da-alimentacao-saudavel.shtml Acesso em: 13/05/2023
“A escolha da nova rotulagem, no entanto, poderia — e deveria — ter ido além.” (Texto 1, 4º parágrafo)
“Ainda assim, muitos alimentos nocivos à saúde podem passar incólumes, já que o perfil nutricional — ou seja, os limites para cada nutriente crítico — escolhido pela Anvisa é demasiado permissivo.” (Texto 1, 6º parágrafo)
Nas passagens acima, os travessões desempenham, respectivamente, as funções de:
A) isolar um aposto explicativo e marcar discurso direto;
B) acrescentar uma opinião pessoal e esclarecer a expressão antecedente;
C) relativizar uma posição prévia e enfatizar uma condição;
D) introduzir uma avaliação metalinguística e circunscrever uma oração adjetiva;
E) refutar uma tese e isolar um argumento de autoridade.
3) (FGV/2023 - Prefeitura de Niterói - RJ - Agente Administrativo) Em todas as frases a seguir há um termo sublinhado. Se deslocarmos esse termo para o lugar na frase marcado por um asterisco (*), não vamos precisar empregar vírgulas em
A) Nenhum homem (*) adquire propriedade sem aprender aritmética.
B) (*) Não basta saber falar para ser gente.
C) (*) Tenho elementos de candomblé apesar de ser cartesiano.
D) Até um imbecil (*) passa por inteligente se ficar calado.
E) Tudo (*) é enigma e problema atualmente.
4) (FGV/2023 - Prefeitura de Niterói - RJ - Agente Administrativo)
“Teoria é quando se sabe tudo e nada funciona. Prática é quando tudo funciona e ninguém sabe porquê. Neste recinto, conjugam-se teoria e prática: nada funciona e ninguém sabe porquê.” Na estruturação desse texto, o erro está
A) no emprego de “Neste” no lugar de “Nesse”.
B) na grafia de “porquê” no lugar de “por quê”.
C) na forma plural “conjugam-se” no lugar de “conjuga-se”.
D) na utilização de dois pontos (:) em lugar da conjunção “pois”.
E) no uso de “e ninguém” em lugar de “mas ninguém”.
5) (IADES - 2023 - POLÍCIA CIENTÍFICA - GO - Perito Criminal de 3ª Classe)
O exame de corpo de delito deve ser realizado no local de crime, na vítima, no agressor, na arma do crime ou em vestígios e objetos que estejam relacionados a um desses fatores. O corpo de delito é amplo e, por vezes, atemporal, e não se restringe, portanto, ao local ou à vítima, mais se estende a quaisquer vestígios ou microvestígios que possam ter relação com o crime. Na realização da perícia, o método cientifico deve ser empregado para que algumas perguntas sejam respondidas.
Disponível em: <https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/>.
Acesso em: 14 mar. 2023, com adaptações.
Em "O corpo de delito é amplo e, por vezes, atemporal, e não se restringe, portanto, ao local ou à vítima, mas se estende a quaisquer vestígios ou microvestígios que possam ter relação com o crime.", o uso da vírgula é
A) opcional logo após a conjunção "portanto".
B) obrigatório depois de "portanto" em razão da locução adverbial subsequente "ao local ou à vítima".
C) obrigatório depois de "portanto" porque a conjunção foi deslocada para depois de "não se restringe", além de estar separando termos que se complementam.
D) sempre obrigatório antes e depois de "portanto", uma vez que essa conjunção introduz ideias conclusivas, como exemplifica o texto.
E) estilístico ao isolar a conjunção "portanto" e a expressão "por vezes", com uso também facultativo dessa pontuação.
6) (OBJETIVA/2023 - Prefeitura de Pinto Bandeira/RS - Monitor) Sobre o uso da vírgula, assinalar a alternativa CORRETA:
A) O motor fundiu, quando chegamos à oficina.
B) Analisei, as respostas dos alunos.
C) O arco-íris atravessou o céu, da cidade.
D) Na semana passada, passei no teste.
7) (IBFC/2023 - SEAD-GO - Técnico Ambiental) Segundo Bezerra (2015, p. 667) “Pontuar é, no mais das vezes, uma necessidade sintática. Isto quer dizer que, para se pontuar bem, deve-se estar atento às funções sintáticas desempenhadas pelos termos e pelas orações, bem como à localização de tais termos e orações no período”. Atente as afirmativas a seguir, em quatro delas a pontuação é inadmissível. Assinale a ÚNICA alternativa em que a vírgula DEVE SER EMPREGADA.
A) A fim de separar o sujeito do verbo.
B) Para separar o verbo do(s) seu(s) objeto(s).
C) A fim de separar o nome do(s) seu(s) adjunto(s).
D) Para isolar apostos explicativos.
E) Para separar o verbo de ligação do predicativo do sujeito.
8) (IBFC/2012 - Prefeitura de João Pessoa/PB - Guarda Civil Municipal) Considere o período e as afirmações abaixo.
A maioria das pessoas que fazem esportes, tem uma vida mais saudável.
I. Há um problema de pontuação, pois a vírgula está empregada de forma incorreta.
II. Há um problema de concordância, o verbo “tem” deveria ser substituído por “têm”.
Está correto o que se afirma em:
A) somente I
B) somente II
C) I e II
D) nenhuma
9) (IBFC/2023 - SEJUSP-MG - Agente de Segurança Socioeducativo) Em “Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada história que escutava.”, ocorrem duas vírgulas. Sobre o emprego delas, assinale a alternativa correta.
A) A segunda vírgula indica a ocorrência de um zeugma.
B) As duas vírgulas isolam um aposto na frase.
C) A primeira marca o início de uma enumeração.
D) A omissão das duas vírgulas não provoca prejuízo.
10) (IBFC/2023 - Prefeitura de Cuiabá/MT - Agente de Saúde /Agente de Call Center)
A presença da vírgula na passagem “Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais.” (1º§) justifica-se:
A) pela possibilidade de separar sujeito e predicado.
B) por indicar a omissão de um termo citado antes.
C) por apontar um sentido de continuidade sintática.
D) pelo isolamento de um termo de valor adverbial.
11) (IBFC/2016 - Emdec - Assistente Administrativo Jr ) Há, entre as duas orações do período, uma relação semântica. Desse modo, sem prejuízo de sentido, no lugar do ponto e vírgula que as separam poderia ser empregado o seguinte conectivo: Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem."
A) desde que
B) contudo
C) visto que
D) como
12) (IBFC/2022 - Câmara Municipal de Itatiba/SP - Advogado) Assinale a alternativa que não apresenta nenhum erro de pontuação.
A) “O Gaispi, afirma que a proposta não representa, necessariamente, o adiamento do 5G, mas, sim, a concessão de prazo adicional para cumprimento das obrigações necessárias à ativação da tecnologia.”
B) “O Gaispi afirma, que a proposta não representa, necessariamente, o adiamento do 5G mas, sim, a concessão de prazo adicional para cumprimento das obrigações necessárias à ativação da tecnologia.”
C) “O Gaispi afirma que a proposta não representa necessariamente, o adiamento do 5G, mas sim, a concessão de prazo adicional para cumprimento das obrigações necessárias à ativação da tecnologia.”
D) “O Gaispi afirma que a proposta não representa, necessariamente, o adiamento do 5G, mas, sim, a concessão de prazo adicional para cumprimento das obrigações necessárias à ativação da tecnologia.”
13) (IBFC/2023 - SEC-BA – Mediador) Observe o excerto: “Geralmente é servido champanhe e todos comem, bebem, dançam e comemoram por muitas horas”. Agora aponte a alternativa correta em relação ao uso das vírgulas na estrutura entre aspas.
A) Tem por finalidade marcar a oração adjetiva restritiva: “Geralmente é servido champanhe”.
B) Para separar termos coordenados assindéticos (sem ligação por conectivo), de mesma função sintática, que formam, muitas vezes, enumerações: comem, bebem, dançam e comemoram.
C) Tem por objetivo isolar os vocativos: “bebem”, “dançam” e “comemoram”.
D) A fim de separar o sujeito “todos” do verbo “comem”.
E) Para o leitor ter tempo de respirar entre as sequências de palavras apresentadas.
14) (CESPE/CEBRASPE - AGER/MT - Inspetor Regulador - 2023)
Texto CB2A1
O mundo vegetal não é um silêncio absoluto, só quebrado pela ação do vento nas folhas ou de abelhas zumbindo próximas. Plantas com “sede” ou “feridas” podem murchar e empalidecer, mas agora sabemos que elas também emitem sons quando passam por situações de estresse.
Nessas ocasiões, elas podem produzir muitos estalos em staccato (notas muito curtas), aos quais as criaturas próximas podem responder. É o que aponta um novo estudo. “Quando essas plantas estão em boa forma, elas emitem menos de um som por hora, mas quando estressadas emitem muito mais, às vezes de 30 a 50 por hora”, afirma o professor Lilach Hadany, biólogo evolucionista da Universidade de Tel Aviv.
De 40 a 80 kHz, esses sons são muito agudos para o ouvido humano, que atua numa faixa de cerca de 20 kHz. Mas insetos como mariposas e pequenos mamíferos, incluindo-se ratos, podem detectar essas frequências, o que levanta a possibilidade de que os ruídos possam influenciar seu comportamento, ou seja, os sons ultrassônicos emitidos pelas plantas podem ajudar a moldar seus ecossistemas.
“Eles [os sons] são potencialmente importantes porque outros organismos talvez tenham evoluído para ouvir esses sons e interpretá-los”, acrescenta Hadany. Essas emissões sonoras podem, por exemplo, ser úteis para criaturas próximas, talvez chamando a atenção de animais para plantas que lhes sirvam de alimento ou para locais onde insetos devam depositar seus ovos.
Não está claro o que cria os sons, mas suspeita-se de um processo chamado cavitação, em que as colunas de água em caules de plantas desidratadas se quebram, gerando bolhas de ar.
Alexandre Carvalho. Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).
No primeiro período do segundo parágrafo do texto CB2A1, os parênteses são utilizados para delimitar
A) uma explicação.
B) um exemplo.
C) uma digressão.
D) um fato novo.
E) um comentário crítico.
15) (CESPE/CEBRASPE - MPE/RO - Analista de Redes e Comunicação de Dados - 2023)
Texto CG1A1-II
Segundo o relatório-síntese do Sexto Ciclo de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), a taxa de mortalidade decorrente de tempestades, inundações e secas, entre 2010 e 2020, foi quinze vezes mais alta nos países mais suscetíveis às mudanças climáticas. As populações mais vulneráveis são as que historicamente menos contribuíram para o aquecimento global.
Nesse contexto, a conceituação de justiça climática vem do fato de que os impactos desse aquecimento atingem de maneira desigual os diferentes grupos sociais. Segundo o IPCC, a justiça climática pode permitir ações de mitigação ambiciosas e o desenvolvimento resiliente ao clima, com resultados de adaptação fundamentados nas áreas e nas pessoas com maior vulnerabilidade aos riscos climáticos. Apesar do crescimento dos níveis de emissão per capita de gases de efeito estufa (GEE) nos países do Sul global, ainda há grandes disparidades econômicas, históricas e sociais que distinguem tanto a contribuição para as mudanças climáticas quanto as respectivas estratégias de mitigação e adaptação adotadas.
A implantação dessas estratégias implica práticas de prevenção e mitigação que vêm sendo conduzidas local e globalmente e que visam reduzir emissões de GEE e suas consequentes alterações climáticas. Em relação à prevenção, podem ser citados, por exemplo, o aumento da eficiência energética, o uso de combustíveis de baixo carbono e a implantação de energia renovável; já as práticas de mitigação podem ser soluções baseadas na captura e no armazenamento de CO2, na captura e utilização do CO2 e na carbonatação mineral.
As técnicas para a captura de carbono são especialmente importantes para fontes estacionárias de emissão de GEE, tais como indústrias com queima de combustíveis fósseis. Isso porque, se limitarmos a emissão pontualmente, impedimos que os gases sejam disseminados na atmosfera. Em se tratando de justiça climática, isso pode ser ainda mais relevante: se os empreendedores possuem responsabilidades, recursos financeiros e técnicas disponíveis para o gerenciamento dos resíduos gerados por seus empreendimentos (nesse caso, o resíduo gasoso), a sociedade em geral não deveria ser corresponsável pela mitigação de tal impacto.
Internet: <https://jornal.usp.br> (com adaptações)
No que se refere à pontuação e ao emprego de letra inicial maiúscula e minúscula, estaria mantida a correção do último período do texto CG1A1-II caso
A) a vírgula imediatamente após a palavra “climática” fosse eliminada.
B) o vocábulo “se” seguinte aos dois-pontos fosse grafado com letra inicial maiúscula.
C) a vírgula logo após o segmento entre parênteses fosse suprimida.
D) o sinal de dois-pontos fosse substituído por vírgula.
E) o sinal de dois-pontos fosse substituído por ponto final e o vocábulo “se” subsequente fosse grafado com letra inicial maiúscula.
16) (CETREDE - Prefeitura - Merendeira - 2021) Aponte a alternativa que está CORRETA, considerando o uso adequado da vírgula.
A) A casa, dos meus sonhos, ficava longe.
B) Seu Antônio contava histórias de fadas, às crianças.
C) Minha prima Ana, que adorava dançar, ficou entusiasmada com a ideia.
D) Os tamanduás apesar de inofensivos sabem se defender.
E) Aquela bela casa, guardava lembranças da minha infância.
17) (CETREDE - IMAMN - Técnico - Área: Educação Ambiental - 2021) Analise as afirmativas a seguir sobre as regras para uso da vírgula e do ponto e vírgula e marque a alternativa CORRETA.
A) O prefeito, a todo instante tomava decisões contraditórias.
B) Ninguém, a não ser ele, pode evitar, que ocorra um desastre.
C) Amanhã, eu posso voltar bonzinho, amável, compreensivo; posso falar bem de todo mundo, até do inimigo.
D) Nenhum daqueles garotos, havia provado o doce; todos estavam com água na boca.
E) A ideia da fuga explicou ele surgiu logo no primeiro dia.
18) (CETREDE - Prefeitura - Professor PEB II – Matemática – 2021) Marque a alternativa que está CORRETA, considerando o uso adequado de vírgula e de ponto e vírgula.
A) Muitas são as causas que vêm afetando o equilíbrio ecológico; entre elas, está a devastação dos recursos naturais.
B) Não estava magra estava transparente; seria difícil resistir a uma nova doença.
C) Com rapidez; o piloto evita choque de aviões em Cumbica.
D) A gente, reparava em tudo, notava logo a diferença.
E) Os homens que são seres racionais dominam outros animais.
19) (CESPE/CEBRASPE - SEED/PR - Professor - 2021)
Texto CB1A1-I
Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas.
De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada.
Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.
Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola. Internet: (com adaptações).
No segundo parágrafo do texto CB1A1-I, os travessões foram empregados para
A) isolar um trecho no contexto.
B) indicar uma citação.
C) encerrar uma declaração.
D) introduzir uma enumeração.
E) indicar a interrupção de uma ideia.
20) (CESPE/CEBRASPE - SEDUC AL - Professor - Área: Português - 2021)
Teoria do medalhão
(diálogo)
— Saiu o último conviva do nosso modesto jantar. Com que, meu peralta, chegaste aos teus vinte e um anos. Há vinte e um anos, no dia 5 de agosto de 1854, vinhas tu à luz, um pirralho de nada, e estás homem, longos bigodes, alguns namoros...
— Papai...
— Não te ponhas com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Fecha aquela porta; vou dizer-te coisas importantes. Senta-te e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magistratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante de ti. Vinte e um anos, meu rapaz, formam apenas a primeira sílaba do nosso destino. (...) Mas qualquer que seja a profissão da tua escolha, o meu desejo é que te faças grande e ilustre, ou pelo menos notável, que te levantes acima da obscuridade comum. (...)
— Sim, senhor.
— Entretanto, assim como é de boa economia guardar um pão para a velhice, assim também é de boa prática social acautelar um ofício para a hipótese de que os outros falhem, ou não indenizem suficientemente o esforço da nossa ambição. É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.
— Creia que lhe agradeço; mas que ofício, não me dirá?
— Nenhum me parece mais útil e cabido que o de medalhão. Ser medalhão foi o sonho da minha mocidade; faltaram-me, porém, as instruções de um pai, e acabo como vês, sem outra consolação e relevo moral, além das esperanças que deposito em ti. Ouve-me bem, meu querido filho, ouve-me e entende. (...)
— Entendo.
— Venhamos ao principal. Uma vez entrado na carreira, deves pôr todo o cuidado nas ideias que houveres de nutrir para uso alheio e próprio. O melhor será não as ter absolutamente (...).
— Mas quem lhe diz que eu...
— Tu, meu filho, se me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício. Não me refiro tanto à fidelidade com que repetes numa sala as opiniões ouvidas numa esquina, e vice-versa, porque esse fato, posto indique certa carência de ideias, ainda assim pode não passar de uma traição da memória. Não; refiro-me ao gesto correto e perfilado com que usas expender francamente as tuas simpatias ou antipatias acerca do corte de um colete, das dimensões de um chapéu, do ranger ou calar das botas novas. Eis aí um sintoma eloquente, eis aí uma esperança. No entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser afligido de algumas ideias próprias, urge aparelhar fortemente o espírito. As ideias são de sua natureza espontâneas e súbitas; por mais que as soframos, elas irrompem e precipitam-se. Daí a certeza com que o vulgo, cujo faro é extremamente delicado, distingue o medalhão completo do medalhão incompleto.
Machado de Assis. Teoria do medalhão. In: 50 contos escolhidos
de Machado de Assis. Seleção, introdução e notas de John Gledson.
São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 82-83 (com adaptações).
Considerando os aspectos linguísticos do texto Teoria do medalhão, apresentado anteriormente, julgue os itens a seguir.
No texto, os travessões indicam a mudança dos interlocutores.
C. Certo
E. Errado
GABARITO COMENTADO:
1) Letra “e”. A. Os dois pontos após “2016” antecedem uma explicação.
Antecedem uma CITAÇÃO: Como já dito por Rem Koolhaas, no ano de 2016: “O atual desafio da arquitetura é entender o mundo rural”
B. As aspas das duas primeiras linhas destacam algo importante.
Destacam uma CITAÇÃO: Como já dito por Rem Koolhaas, no ano de 2016: “O atual desafio da arquitetura é entender o mundo rural”
C. O ponto após “planeta” inicia um novo parágrafo.
FINALIZAM o parágrafo.
D. As aspas das linhas 7/8 têm função diferente das anteriores.
Têm a MESMA função:
CITAÇÃO: “O atual desafio da arquitetura é entender o mundo rural”
CITAÇÃO: “espaços nus, semiabandonados, pouco povoados, às vezes mal conectados”
E. As vírgulas da penúltima linha mostram uma intercalação.
[...]uma vez que é onde se está observando acelerados processos de mudanças dos quais, como arquitetos, devemos assumir o controle.
Leia e retire "como arquitetos" ---> Se fizer sentido = INTERCALAÇÃO.
2) Letra “b”. “A escolha da nova rotulagem, no entanto, poderia — e deveria — ter ido além.” (expressa uma opinião pessoal do autor).
“Ainda assim, muitos alimentos nocivos à saúde podem passar incólumes, já que o perfil nutricional — ou seja, os limites para cada nutriente crítico — escolhido pela Anvisa é demasiado permissivo.” (explica a frase anterior).
3) Letra “e”. No caso da alternativa correta, tem-se um advérbio de CURTA EXTENSÃO, o que torna a VÍRGULA FACULTATIVA.
Longa extensão (03 ou mais palavras) = Vírgula OBRIGATÓRIA.
Pequena extensão (até duas palavras) = Vírgula FACULTATIVA.
Vou tentar explicar cada alternativa de forma mais sucinta.
A) Aqui há um TERMO ADVERBIAL de longa extensão. Vírgula OBRIGATÓRIA.
Obs: B, C e D, há orações adverbiais deslocadas com a alteração feita pela questão, e nesse caso o uso da vírgula é OBRIGATÓRIO.
4) Letra “b”. Resumo sobre o uso dos porquês:
POR QUÊ -> vem no final de frase e encontra pontuação = pode-se acrescentar a palavra “razão” ou “motivo”, o acento é justificado por anteceder pontuação.
PORQUE -> é uma conjunção, equivalendo a “pois”. Conjunção causal ou explicativa. Inicia justificativa. Trocar por “por causa que”.
POR QUE -> equivale a “pelo qual” ou as variações dessa expressão: pelos quais, pela qual e pelas quais. Também ocorre quando se pode acrescentar as palavras “razão” ou “motivo”.
PORQUÊ -> é um substantivo, equivalendo a "razão", "motivo" e normalmente aparece antecedida de palavra DETERMINANTE (e, este, um, aquele, seu...). É o único porque que tem plural.
a) no emprego de “Neste” no lugar de “Nesse”.
Este ( Neste) / esse (nesse) / Aquele (naquele) ->
Em relação ao tempo:
Este - > Indica o tempo presente.
Trabalhei muito neste dia.
Esse - >Passado ou futuro próximos.
Essa semana entrei de férias.
Aquele - > Passado remoto
Aquela semana da prova foi tensa.
Em relação à proximidade:
Este - > Próximo de quem fala.
Este copo de café está bem quente.
Esse - > Próximo de com quem se fala.
Esse copo de café está quente?
Aquele - > distante dos interlocutores.
Ex: Aquele café parece estar bem quente.
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b) Porque (Conjunção) pode ser explicativo ou causal.
Por que: equivale a “por qual razão/motivo” ou “pelo qual” (e variações). Ex.: Por que você não resolve mais questões? / A rua por que passamos estava cheia de buracos.
Por quê: vem antes de um ponto (final, interrogativo, exclamação) e continua com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. É utilizado em perguntas no fim das frases Ex.: Vocês não se inscreveram por quê?
Porque: conjunção com valor de “pois” ou “uma vez que”... É utilizado em respostas. Ex.: Não fiz a prova porque não me senti preparada.
Porquê: substantivo com significado de “motivo”, “razão”. Vem acompanhado de determinante: artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Ex.: Gostaria de saber o porquê dessa resposta.
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c) na forma plural “conjugam-se” no lugar de “conjuga-se”.
conjugam-se teoria e prática:
VTD + SE = Partícula Apassivadora.
Teoria e prática são conjugadas..
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d) na utilização de dois pontos (:) em lugar da conjunção “pois”.
Os dois pontos também podem ser utilizados para introduzir termos explicativos.
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e) no uso de “e ninguém” em lugar de “mas ninguém”.
(....) nada funciona e ninguém sabe porquê.
A conjunção adversativa traz a ideia de adversidade e isso não é visto na construção.
5) Letra “c”. A) ERRADO. É obrigatório antes e depois da conjunção ''portanto'', pois ela está deslocada.
B) ERRADO. É obrigatório depois de ''portanto'', pois a conjunção se encontra deslocada.
D) ERRADO. Bom, aqui há um duplo sentido no que a banca perguntou. Se a gente considerar a conjunção ''portanto'' empregada no texto (estando deslocada) de fato é obrigatório o uso antes e depois da vírgula. Porém - e aqui é o que eu acho que a banca pensou -, a conjunção ''portanto'', pura e simplesmente a conjunção ''portanto'', nem sempre precisará estar deslocada entre vírgulas. Ex.: ''Comi bastante no almoço, portanto estou satisfeito.''
E) ERRADO. No contexto em que a conjunção está empregada, não se trata de recurso estilístico, e sim gramatical (obrigatório). Por outro lado, isolar a expressão ''por vezes'' entre vírgulas é opcional; caso se opte pelas vírgulas, dá-se ênfase ao termo.
6) Letra “d”. A vírgula, normalmente, serve para indicar a alteração da ordem direta da frase (SUJEITO / VERBO / COMPLEMENTO / ADJUNTO ADVERBIAL). No caso do gabarito, o adjunto adverbial não está na sua posição original, e por esse motivo a vírgula é obrigatória
Tanto a letra A quanto a letra D estão corretas. O que diferencia uma da outra é que o adjunto adverbial deslocado a vírgula é obrigatória, ao passo que a vírgula nas orações adverbiais, sem ser deslocadas tornam-se facultativas.
Consoante o professor José Maria do Estratégia Concursos, a alternativa "A" deveria ser escrita sem vírgula porque está passando ideia de TEMPO, e não CONCESSÃO.
O conector QUANDO pode expressar TEMPO, CONDIÇÃO ou CONCESSÃO.
TEMPO
A torcida vaiou o técnico quando anunciaram a substituição.
= A torcida vaiou o técnico no momento em que anunciaram a substituição.
CONCESSÃO
Ele só quer saber de festas, quando poderia estar ajudando a família.
= Ele só quer saber de festas, apesar de poder estar ajudando a família.
7) Letra “d”.
8) Letra “a”. Núcleo partitivo:
I- Concordará com o núcleo ou com o determinante.
A maioria das pessoas que fazem esportes tem uma vida mais saudável.
A maioria das pessoas que fazem esportes têm uma vida mais saudável.
II - não se separa sujeito do verbo:
A maioria das pessoas que fazem esportes, tem uma vida mais saudável.
I. Há um problema de pontuação, pois a vírgula está empregada de forma incorreta.
CORRETA. A vírgula está separando o sujeito "a maioria das pessoas" do verbo "tem".
REGRA: não podemos separar sujeito de verbo.
REGRA 2: uma coisa é separar sujeito do verbo, outra coisa é intercalar termos entre eles.
REGRA 3: intercalar pode, separar não!
A maioria das pessoas que fazem esportes, tem uma vida mais saudável.
Em negrito, temos o sujeito e o verbo relacionado a ele.
Em verde, temos uma oração adjetiva restritiva (deve ser escrita sem vírgulas).
ATENÇÃO! É muito comum a banca intercalar entre o sujeito e o verbo orações adjetivas justamente para complicar a visualização do candidato.
II. Há um problema de concordância, o verbo “tem” deveria ser substituído por “têm”.
INCORRETA. o caso de sujeito formado por expressões partitivas (a maioria de, a maior parte de, uma porção de, etc.), o verbo pode ser flexionado no plural para concordar com o termo mais próximo ou no singular para concordar com a expressão partitiva, ok? Assim, temos duas possibilidades de construção corretas:
A maioria das pessoas que fazem esportes tem uma vida mais saudável.
A maioria das pessoas que fazem esportes têm uma vida mais saudável.
9) Letra “a”. Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, (vivia intensamente) cada história que escutava.”
O zeugma é uma figura de sintaxe caracterizada pela omissão de um termo no enunciado. No entanto, esse fenômeno está limitado à ocultação de um termo expresso anteriormente na frase: O bebê aprendeu a andar. E depois, a falar.
“Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada história que escutava.”,
1- A primeira vírgula antes do "e" é colocada, pois há dois sujeitos diferentes.
2- A segunda vírgula marca uma elipse, isto é, uma omissão de um termo.
Nesse caso, omissão do termo "vivia intensamente".
10) Letra “b”. A questão trata da zeugma.
Elipse e zeugma
Não se deve confundir elipse e zeugma, duas figuras de linguagem caracterizadas pela omissão de termos linguísticos, mas com detalhes diferentes.
No caso da elipse, o termo omitido é depreendido pelo contexto, ou seja, não aparece em nenhum momento no enunciado, mas fica subentendido pelo contexto.
Quando ocorre zeugma, o termo omitido já apareceu antes no enunciado e, para evitar a repetição, omite-se tal elemento, criando uma equivalência semântica. Percebemos qual é o termo omitido porque a estrutura tende a ser a mesma da anterior. Isso ocorre para dar maior fluidez ao discurso.
Ex: Eu gosto de vôlei. A Renata, de futebol.
Note que o verbo “gostar” foi omitido, mas já havia sido citado anteriormente. Quando há zeugma, os sinais de pontuação (neste caso, a vírgula) marcam a omissão do termo.
11) Letra “b”. Nós, adultos, sabemos CONTUDO as crianças não sabem.
Conjunção Adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
12) Letra “d”.
a) separa o sujeito do verbo
b) separa o verbo do complemento
c) necessariamente é uma ajunto adverbial curto. O uso de vírgula é facultativo, entretanto, caso utilize, deve vir intercalado. A alternativa só usou a vírgula depois.
d) ALTERNATIVA CORRETA. atenção!!! Regra geral: nas orações coordenadas adversativas "mas", "e" e "só que" não podem ser seguidos de vírgula. Exceção: “O Gaispi afirma que a proposta não representa, necessariamente, o adiamento do 5G, mas, sim, a concessão de prazo adicional para cumprimento das obrigações necessárias à ativação da tecnologia.” o "sim" funciona como uma partícula expetiva, ou seja, de realce. Sem essa partícula não mudaria o sentido da frase, sua função é apenas estilística.
13) Letra “b”. ACRESCENTANDO:
USO DA VÍRGULA
Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.
Não se emprega vírgula entre:
• Sujeito e verbo.
• Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).
Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:
A vírgula:
Desloca
Enumera
Explica
Enfatiza
Isola
Separa
Emprego da vírgula:
a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:
- João, Mariano, César e Pedro farão a prova.
- Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.
b) isolar o vocativo:
- Força, guerreiro!
c) isolar o aposto explicativo:
- José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.
d) mobilidade sintática:
- Temeroso, Amadeu não ficou no salão.
- Na semana anterior, ele foi convocado a depor.
- Por amar, ele cometeu crimes.
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:
- Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas:
- Cascavel, 10 de março de 2012.
g) isolar orações adjetivas explicativas:
- O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.
h) separar termos enumerativos:
- O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.
i) omitir um termo:
- Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.
j) separar algumas orações coordenadas
- Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.
Vírgula + E
1) Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:
Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.
2) Polissíndeto:
Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.
3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:
Os alunos não estudaram, e passaram na prova.
4) Para enfatizar o elemento posterior:
A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.
14) Letra “a”. Os parênteses são utilizados para delimitar uma explicação. Eles servem para esclarecer o que significa o termo “staccato”, que é um termo musical que pode não ser familiar para alguns leitores. A explicação é uma forma de ampliar ou detalhar uma informação anterior.
15) Letra “e”. Se o sinal de dois-pontos for substituído por ponto final desde que o “se” subsequente fosse grafado com letra inicial maiúscula manteria a correção gramatical. Vejamos: Em se tratando de justiça climática, isso pode ser ainda mais relevante. Se os empreendedores possuem responsabilidades, recursos financeiros e técnicas disponíveis para o gerenciamento dos resíduos gerados por seus empreendimentos (nesse caso, o resíduo gasoso), a sociedade em geral não deveria ser corresponsável pela mitigação de tal impacto.
16) Letra “c”.
17) Letra “c”. A) O prefeito, a todo instante tomava decisões contraditórias. quem é que tomava decisões a todo instante ? o prefeito. não se separa por vírgulas o que vem depois
B) Ninguém, a não ser ele, pode evitar, que ocorra um desastre. pode evitar isso . não se separa o objeto do seu complemento
C- gabarito
Amanhã, eu posso voltar bonzinho, amável, compreensivo; posso falar bem de todo mundo, até do inimigo. CERTÍSSIMO
D) Nenhum daqueles garotos, havia provado o doce; todos estavam com água na boca. NENHUM ..... É SUJEITO VERBO HAVER É O COMPL.... NÃO SE SEPARA
E) A ideia da fuga explicou ele surgiu logo no primeiro dia - correção = a ideia da fuga , explicou ele, surgiu logo no primeiro dia.
18) Letra “a”.
19) Letra “a”.
20) CERTO.
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